You are here
O Capital de Marx contado às crianças pelo Vovô Carlito
No Dia Internacional do Conto Infantil, celebramos também o direito à imaginação da infância, à "suspenção voluntária da descrença" (como diria Samuel Taylor Coleridge), à possibilidade de viver temporariamente em mundos onde objetos e animais podem falar com humanos, onde fadas e dragões voam no céu e onde, quase sempre, tudo está bem quando acaba bem.
Hoje o Esquerda sugere um livro não convencional, de uma história que vive na realidade, num regresso ao passado e análise ao presente. Trata-se da possível explicação às crianças de O Capital de Karl Marx através de uma conversa com o Vovô Carlito.
O Capital para Crianças, com autoria de Liliana Fortuny e ilustrações de Joan R. Riera (ambos catalães), foi lançado no Brasil pela chancela Boitatá da editora Boitempo, para celebrar o bicentenário de Karl Marx.
Este livro, como tantos outros infantis, acaba em festa. Mas sabemos que nem sempre a história é assim. Que este conto mostre que a persistência na justiça e a organização coletiva são exercícios de todas as épocas e que a História (esta com H maiúsculo) é escrita todos os dias, com muitas mãos e sempre com muita imaginação.
Comments
O ponto 4 é interessante: "E
O ponto 4 é interessante: "E se os trabalhadores montassem uma fábrica sem patrão?" Força nisso! Em vez de criticarem os malvados dos patrões ponham mãos à obra e façam vocês mesmo. São livres de não trabalharem para nenhum patrão como são livres de montarem as vossas próprias fábricas, mas o que sabem fazer melhor é falar e não fazer nada.
Chamam-se cooperativas e elas
Chamam-se cooperativas e elas existem. Se os trabalhadores não fossem pagos uma miséria, talvez tivessem dinheiro para montar as suas próprias empresas, em vez dos patrões roubarem essas mais valias aos trabalhadores para comprarem o segundo descapotável.
Add new comment