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Novo Banco avança com despedimento coletivo

Comissão de trabalhadores denuncia que banco vai despedir 56 trabalhadores e 13 funcionários de empresas do grupo.
Foto de Paulete Matos.

A administração do Novo Banco reuniu-se com a Comissão de Trabalhadores, a quem anunciou que 56 funcionários serão vítimas do despedimento coletivo, além de 13 trabalhadores de empresas do grupo.

Num acordo que as autoridades portuguesas estabeleceram com a Comissão Europeia, o Novo Banco irá despedir 1.000 pessoas até ao final de 2016 e reduzir 150 milhões de euros em custos operativos. Segundo a TSF, cerca de 500 trabalhadores já saíam, num programa de reformas antecipadas e 256 aceitaram, segundo a Lusa, rescisões amigáveis.

O Bloco tem visto a pressionar o governo e o Banco de Portugal sobre este tema e denunciado o assédio que os trabalhadores do Novo Banco têm sofrido. O banco impediu, sem justificação, entre 100 a 150 dos seus trabalhadores de acederem ao seu local de trabalho, chegando a casos caricatos, como o de uma trabalhadora que recusou uma proposta de rescisão amigável e foi impedida de voltar ao local de trabalho depois de ter ido fumar um cigarro.

Para o Bloco, o Novo Banco é gerido pelo Fundo de Resolução, que está sob alçada do Banco de Portugal e do Ministério das Finanças, e por isso estas instituições têm de dar explicações sobre a forma como estes despedimentos estão a ter lugar.

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários, o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas e o Sindicato dos Bancários do Norte já denunciaram esta situação, que está a ser acompanhada pela Autoridade para as Condições do Trabalho.

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