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Novo acordo de paz na Colômbia
A assinatura do segundo acordo de paz entre o Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e Rodrigo Londoño (conhecido como "Timochenko"), comandante máximo das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) decorreu, desta vez, no Teatro Colón em Bogotá e não contou com a presença de delgações estrangeiras. A primeira assinatura, relembre-se, decorreu em setembro em Cartagena de las Indias com pompa e circunstância, e esse tratado foi chumbado em referendo no início de outubro.
Este acordo de paz resulta de quatro anos de negociações e põe fim a um conflito com mais de cinquenta anos e, no momento da assinatura, segundo a Reuters, os participantes gritaram “Conseguimos!”. Desde a rejeição do referendo que havia alguma incerteza em relação ao futuro do acordo, que será ainda hoje apresentado no Congresso colombiano e o votado na próxima semana. Desta vez, não será sujeito a referendo.
O ex-Presidente, Álvaro Uribe, tem liderado a campanha contra o acordo de paz continua a manifestar-se contra, apesar de o seu conteúdo ter sido alterado em relação à versão inicial para incluir algumas das críticas de que se lhe opunha. Uribe convoca agora manifestações na rua contra o governo de Juan Manuel Santos, em resposta ao novo acordo.
A assinatura do acordo chegou a estar marcada para terça feira desta semana, mas foi adiada na véspera, segundo o Publico.es, devido à posição dos chefes militares em relação à parte do acordo que responsabiliza os comandantes por atos cometidos pelos seus subordinados, podendo alguns serem chamados ao Tribunal Espacial para a Paz para responderem por massacres cometidos contra camponeses.
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