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Nova manifestação em Luanda contra o elevado custo de vida e por autárquicas em 2021

Centenas de pessoas, sobretudo jovens, manifestaram-se esta quinta-feira na capital de Angola. Apesar de ter sido proibida pela governadora de Luanda, a iniciativa decorreu sem incidentes, até à retirada.
Manifestação de 10 de dezembro em Luanda - foto de ativistas publicada no facebook
Manifestação de 10 de dezembro em Luanda - foto de ativistas publicada no facebook

Ontem, 10 de dezembro, realizou-se uma nova manifestação pela cidadania, pelo fim do elevado custo de vida, por eleições autárquicas em 2021, “visando também a comemoração do Dia Internacional dos Direitos Humanos”.

A manifestação foi convocada por jovens ativistas da sociedade civil e decorreu sem incidentes, no essencial.

Um grupo de jovens subiu à estátua de Agostinho NetoSegundo referem ativistas no facebook, a polícia antimotim, atacou um grupo de pessoas, que regressava a casa, já na retirada da manifestação. O ataque, a caminho de Viana, usou mesmo arma de fogo que atingiu o manifestante Eduardo Joaquim no braço esquerdo.

“Não vamos parar, exigimos justiça, queremos justiça, já!”, escrevem ativistas na rede social. “Não borram na entrada, borram na saída”, acusa Luaty Beirão, no facebook.

Segundo Pedrowski Teca, um dos responsáveis pela convocação do protesto, a governadora de Luanda Joana Lina proibiu a manifestação. De acordo com o ativista, “a governadora usou argumentos levianos e ilegais” e teve a “devida resposta” dos ativistas.

“Se dependesse da senhora Joana Lina, nós não sairíamos às ruas ontem”, refere Pedrowski Teca e esclarece que entretanto tiveram a surpresa de saber que “não havia concertação entre o governo provincial e a polícia nacional”. “Para o bem da manifestação, guardamos e ignoramos a carta da governadora, promovendo o acordo com a polícia”, sublinha.

Durante a ação de protesto, um grupo de jovens subiu à estátua de Agostinho Neto, como se pode ver na foto ao lado.

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