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Nova lei climática europeia "dá um sinal de que é necessária mais ambição", diz Marisa

Foi esta quinta-feira aprovada pelo Parlamento Europeu, com 392 votos a favor, 161 contra e 142 abstenções, a Lei Europeia do Clima. Marisa Matias considera que a redução de 60% das emissões de gases com efeito de estufa até 2030 nela contida não é suficiente, mas “dá um sinal de que é necessária mais ambição nesta questão”. A eurodeputada nota que a esquerda propunha um corte de 70%, mas que o que foi aprovado “é melhor que a proposta da Comissão Europeia” (cuja proposta era de 55%). A meta traçada é a da obtenção da neutralidade carbónica até 2050.
Numa publicação nas redes sociais, Marisa Matias acrescenta que “as alterações climáticas são uma realidade e precisamos tomar decisões eficazes para as combater antes que o custo para o planeta e consequentemente humano, social e económico seja irreversível.”
A Lei Europeia do Clima aprovada hoje pelo Parlamento Europeu determina a redução de 60% das emissões até 2030. Não são...
Publicado por Marisa Matias em Quinta-feira, 8 de outubro de 2020
Com a esquerda e os movimentos ecologistas a exigirem mais, uma redução mais exigente choca com interesses como os da indústria aeronáutica e de governos como o polaco, que defende a mineração de carvão no seu país, ou do da República Checa, que pretende apoiar a sua indústria automóvel.
Do ponto de vista da Comissão Europeia, as suas propostas apresentadas em março iam já muito longe. Ursula von der Leyen chegou a comparar a apresentação da sua proposta a “um momento na Europa que equivale à chegada do Homem à Lua”.
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