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“Nós temos espaço”. Alemães pedem ao governo para acolher desalojados de Moria

A palavra de ordem da manifestação em Berlim este domingo - “Nós temos espaço” -, foi clara na solidariedade que pediu ao governo alemão para assumir, recebendo os 1.500 refugiados que ficaram desalojados em Moria, na Grécia, depois de um incêndio destruir o campo de acolhimento onde se encontravam.
Apesar da disponibilidade pública demonstrada pelo governo alemão, o ministro do interior, Horst Seehofer, tem levantado reservas em receber este grupo de migrantes. Seehofer é também presidente do partido CSU (União Social-Cristã na Baviera).
O ministro do interior alemão rejeita uma intervenção unilateral da Alemanha por considerar que irá contrariar a criação de uma política europeia comum para a migração. E empurra a responsabilidade para a Comissão Europeia.
Em declarações à Euronews, uma das manifestantes afirmava que “aproveito a oportunidade para dizer que as pessoas podem vir até cá. Temos espaço. Temos recursos. E temos seguramente a possibilidade de fazer mais”.
“Não devemos dizer que não podemos lidar com 1.500 pessoas só porque a Hungria ou a República Checa não querem acolher refugiados”, concluiu.
“Protesto porque considero as decisões tomadas pelo nosso ministro do interior, Horst Seehofer, inaceitáveis. Considero que a Alemanha tem o dever de recolher refugiados, e não permitir que situações desumanas como a de Moria, continuem”, disse outra manifestante.
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