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Netanyahu ordena “ataques massivos” em Gaza
É o terceiro dia de troca de fogo. A tensão na região tem vindo a escalar desde que dois palestinos foram mortos na passada sexta-feira numa manifestação junto à vedação da fronteira. No mesmo dia, também dois soldados israelitas foram feridos a tiro não tendo nenhum grupo reivindicado a autoria destes disparos.
Depois, durante todo este fim de semana, de um lado, o exército israelita fez 220 bombardeamentos e do outro lançaram-se cerca de duas centenas de rockets. Os ataques israelitas causaram seis mortos do lado palestiniano. Do lado israelita, segundo a polícia regista-se um morto que foi atingido por um estilhaço no pátio da sua casa e quatro feridos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu diz que o Hamas está a pagar “um preço pesado” e jura que os ataques apenas atingem alvos militares. As autoridades palestinas apresentam as vítimas civis como prova de que assim não tem sido. E o mesmo é confirmado pelo ataque a um prédio residencial e comercial de seis andares no qual está sediado o escritório local da agência de notícias turca Anadolu, o que provocou o protesto do ministro dos Negócios Estrangeiros deste país, Mevlut Cavusoglu.
Apesar de Israel responsabilizar o Hamas pelos disparos porque governa o território a partir do qual são efetuados, reconhece que a sua autoria provável é da Jihad Islâmica.
Netanyahu anunciou que os “ataques massivos” na Faixa de Gaza são para continuar: “dei instruções ao exército para continuar os ataques massivos contra os elementos terroristas da Faixa de Gaza e ordenei para que as forças estacionadas em redor da Faixa de Gaza fossem reforçadas com tanques, artilharia e tropas”, anunciou no conselho de ministros.
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Quando o não tomar partido ajuda o colonialismo sionista
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