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“Não à violência contra as mulheres”, movimento feminista convoca ação
O movimento feminista “Por todas nós”, convocou no facebook uma “concentração para dizer Basta!” à violência contra as mulheres para o dia 29 de março às 18.30h na praça da Figueira em Lisboa.
"Não à violência contra as mulheres" - concentração na 4ª feira, 29 de março às 18.30h na Praça da Figueira em Lisboa
Na passada sexta-feira, 24 de março, “em Barcelos, quatro testemunhas num processo de violência doméstica foram degoladas pelo agressor que estava a ser julgado por bater com um ferro na família”.
“Sábado em Esmoriz um homem de 50 anos matou a sua mulher à facada”.
O movimento feminista “Por Todas Nós”, decidiu apelar à ação e convoca uma concentração para a próxima quarta-feira 29 de março às 18.30h na Praça da Figueira em Lisboa.
Na convocatória apontam:
“Vamos dizer BASTA!
Não podemos ser indiferentes perante a violência contra as mulheres, os femicídios e o ataque e assassinato de testemunhas contra a violência.
Vamos para a rua vamos lutar pela mudança do nosso sistema!
O MEDO NÃO PODE VENCER A JUSTIÇA!”
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Não à violência contra as mulheres
É importante discutir o papel do tribunal de família e menores em casos de regulação parental, onde há crime e condenação por violência doméstica e ameaça agravada. O processo não é feito com as devidas cautelas e não são afectados meios técnicos adequados ao acompanhamento da mãe e das crianças. A justiça compactua com o agressor, penalizando/sacrificando a mãe para satisfazer os caprichos do agressor, permitindo a perpetuidade da violência doméstica da qual ela fugiu. A justiça é a mão que empurra a barcaça frágil e desprotegida para o meio da tempestade deixando-o à sua sorte!! Trata o psicopata como cidadão exemplar e não se dá ao trabalho de efectuar avaliações forenses adequadas e fundamentais para resolver a origem do problema e proteger adequadamente as vitimas. A justiça exige que a mãe diga às suas filhas que ir ao pai é bom enquanto o pai viola os direitos mais básicos das suas próprias filhas, para não falar dos da mãe! A violência contra as mulheres não é vista como um acto terrorista nem é combatido como tal. Diariamente milhões de mulheres vivem num terror constante e as suas vidas são roubadas ou em vias de o ser.
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