You are here
Na véspera do prazo, continua por esclarecer o apoio aos recibos verdes

A Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis acusou esta segunda-feira o Governo de falta de clareza e de hesitar na resposta “ao enorme problema social que resulta da redução de rendimentos de quem trabalha a recibos verdes” neste momento de pandemia, informando a organização que continua “a receber muitos contactos de pessoas que não sabem se vão aceder a este apoio, quando o vão receber e qual o valor desta prestação”.
Alertam que “o prazo para solicitar o apoio extraordinário que será pago ainda em abril por redução de atividade para quem trabalha a recibos verdes termina esta quarta-feira, dia 15. A apenas dois dias de acabar o período para fazer o pedido, o Governo ainda não estabeleceu totalmente o conjunto das regras do apoio.” Dão por certo “que o valor da prestação será muito baixo para a maioria”.
Segundo os Precários, existem questões essenciais que exigem definição por parte do Governo: “falta estabelecer claramente qual a base de descontos que é considerada para o apoio e se o facto de ter a atividade encerrada no momento da definição deste apoio é ou não fator de exclusão”; e “esclarecer como vai ser garantida a proteção a milhares” de pessoas que ficaram excluídas e que não podem ser abandonadas, dado que, na semana passada, foi recusada “uma via baseada na flexibilização do acesso a apoios sociais de emergência”, com os votos contra do PS e PSD.
É de salientar que o Governo já recuou várias vezes após anúncios públicos. São exemplo a data de início do pagamento de apoios aos recibos verdes, que foi anunciada para maio e que por posteriormente corrigiu para abril, assim como o anúncio de que apenas seriam abrangidos os precários que perderam totalmente os rendimentos, corrigindo depois para incluir quem teve “fortes perdas de rendimentos”.
Comments
Agora não entendo porquê as
Agora não entendo porquê as referências dos serviços são 70% e das vendas são 20%. Ou seja um artesão ou outro vendedor que declara 1000 euros por mês (e paga 100 e tal a seg social e iva) só receberá 200euros no máximo enquanto um cabeleireiro receberá 3vezes mais... porquê essa discriminação nas vendas em comparação ao serviços ? 100 ou 200euros nem dá para pagar energia
Add new comment