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Mulheres sem filhos “são incompletas” e “deficientes”, afirma Erdogan

O presidente da Turquia defendeu no domingo que “uma mulher que rejeita a maternidade, que se abstêm de estar em casa, por muito sucesso que tenha na vida profissional, é deficiente, incompleta”.
Foto Almanar News.

Durante a sua intervenção na inauguração do novo edifício da Associação Turca Para as Mulheres e Democracia (KADEM), Recep Tayyip Erdogan afirmou que "o facto de uma mulher ter uma carreira não deve ser impedimento para ser mãe”.

“Uma mulher que diz ‘não vou ser mãe porque trabalho’ está a negar a sua feminilidade”, acrescentou, salientando que “uma mulher que rejeita a maternidade, que se abstêm de estar em casa, por muito sucesso que tenha na vida profissional, é deficiente, incompleta”.

Erdogan recomendou ainda que as mulheres tenham pelo menos três filhos.

Numa emissão televisiva emitida a 30 de maio, o presidente turco destacou que "nenhuma família muçulmana" deve recorrer a métodos contracetivos. "Vamos multiplicar nossos descendentes", defendeu.

Em 2014, durante uma cerimónia de casamento, Erdogan descreveu os métodos contracetivos como uma "traição". Já noutra ocasião, afirmou que homens e mulheres não devem ser "tratados como iguais".

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