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Morrer com dignidade é um direito fundamental, afirma Pureza

Em entrevista à Renascença, José Manuel Pureza, deputado e vice-presidente da Assembleia da República, defende que a morte assistida deve ser regulamentada no parlamento e sublinha: "temos a noção de que estamos a representar uma parte maioritária da sociedade portuguesa".
À pergunta porque o Bloco de Esquerda defende a eutanásia, Pureza afirma que “o direito à morte digna é um direito fundamental”, diz que “é uma liberdade que deve ser deixada à consciência de cada um e de cada uma que tenha o pleno uso das suas faculdades”, como tal precisa de ser regulamentada “na perspetiva da defesa da dignidade das pessoas” e refere que o Bloco de Esquerda vai ponderar o momento adequado para apresentar a iniciativa.
Sobre a possibilidade de existir um referendo sobre a temática, Pureza considera que não deve haver referendo, porque “os direitos fundamentais não devem ser referendados”.
À pergunta se o Bloco tem medo de ser derrotado num referendo sobre o tema, o deputado diz que “não se trata de medo”, lembra que “o Parlamento é uma instituição que representa todos os portugueses” e aponta: “dada a amplitude do movimento criado na sociedade portuguesa a este respeito, temos a noção de que estamos a representar uma parte maioritária da sociedade portuguesa”.
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