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Ministra quer aumentar o preço da água
“Devemos trabalhar para ter água de qualidade a mais baixo custo, mas o preço que pagamos por esse serviço e pelo recurso disponível vai ter que subir”, disse a ministra do Ambiente na conferência “Água e Ambiente – Uma Cumplicidade Conveniente”, organizado pelos Clubes Rotários da Beira Serra.
“As autarquias têm que fazer o cálculo do preço da água e podem continuar a subsidiar esse preço ao cidadão, mas isso não faz sentido”, acrescentou Dulce Pássaro, por entender que tal método . “Se soubermos que por gastarmos mais ou menos água, pagamos o mesmo, tendemos a desperdiçar”, continuou, admitindo estar na presença de um “tema muito polémico”.
O site "Correio da Beira Serra" cita também o dirigente da Quercus Francisco Ferreira, que concorda com a ministra na proposta de aumento de preço para evitar o desperdício. “A electricidade e a água que pagamos são demasiadamente baratas e levam-nos a desperdícios”, disse o ambientalista, sublinhando que os cidadãos “têm que sentir os custos da água”.
Já o Plano Nacional de Barragens não reuniu o mesmo consenso na mesa do debate. Enquanto Dulce Pássaro o considerou "uma mais valia para o combate às alterações climáticas e para a nossa balança de pagamentos”, Francisco Ferreira contestou o "impacto ambiental" da barragem do Sabor e apelou a “uma melhor selecção das barragens que têm sido feitas”, porque “uma barragem inunda e destrói áreas únicas e extensas”.