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Ministério Público vai investigar acusações de Carlos Carreiras ao Bloco

No parecer aprovado esta terça-feira, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) deu razão à queixa apresentada pelo Bloco de Esquerda, na sequência das acusações de Carlos Carreiras, enquanto presidente da Câmara de Cascais, responsabilizando o partido pela interdição da praia de Carcavelos por parte das autoridades de saúde, na sequência de vários dias de descargas poluentes no local.
“Por existirem indícios da prática do crime de violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade” por parte de Carlos Carreiras, a CNE deliberou a remessa do processo para os serviços Ministério Público, pode ler-se na deliberação.
A CNE entende que com o comunicado assinado pelo presidente da Câmara de Cascais, em que acusava o Bloco de ser responsável pela interdição temporária da praia, “foi diretamente atacada uma das candidaturas, ao imputar-lhe o facto de ter sido interditada a praia de Carcavelos, com a inerente propaganda negativa que daí advém, considerando que estamos ainda em plena época balnear e a afluência de banhistas àquela praia”.
Em comunicado, a concelhia do Bloco de Cascais “congratula-se com a posição da CNE, ficando a aguardar que o Ministério Público cumpra a sua função de garante do Estado de Direito e da Democracia”.
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