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Metro do Porto: Administração mente e ataca os trabalhadores da EMEF
A Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda - Porto refere que “o anúncio, pela administração do Metro do Porto, da continuação nos atrasos nos próximos dias em algumas das seis linhas em serviço suscita justificada preocupação aos milhares de passageiros que todos os dias utilizam nas suas deslocações os veículos do metro”.
Lembrando que a administração da Metro do Porto justifica os atrasos ou supressões no serviço com a greve dos trabalhadores da EMEF, terminada há mais de uma semana, e os seus efeitos na manutenção do material circulante, os bloquistas frisam que “é preciso falar verdade aos passageiros do metro do Porto”.
“Para se entender o facto de terem estado inativos 30 dos 72 veículos Eurotram, com os consequentes constrangimentos no serviço, é preciso ter em conta as decisões tomadas pelo anterior governo do PSD e CDS/PP, absolutamente prejudiciais para o Metro do Porto, de não permitir há três anos atrás, o início dos trabalhos de revisão completa dos veículos aos 960.000 quilómetros”, lê-se na nota de imprensa.
De acordo com o Bloco de Esquerda do Porto, “as reinvindicações dos trabalhadores da EMEF são inteiramente justas”, sendo que em causa está a reposição da negociação colectiva, com incidência na atualização dos salários que ainda são de 2007 e no subsídio de turno.
“São reivindicações razoáveis, tendo até em conta que a EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamentos Ferroviários apresentou em 2017, lucros (antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) de quase 10 milhões de euros”, assinala a coordenadora distrital.
O Bloco defende que “o atual governo tem que investir na EMEF e nos seus trabalhadores, em vez de usar os excedentes financeiros obtidos no último ano na redução do défice”.
“O Metro do Porto precisa de novos investimentos para responder melhor ao crescente número de passageiros. A prioridade do governo tem que ser o reforço dos serviços públicos da saúde, da educação e dos transportes, aumentar a oferta de habitação para todas e todos, e não a satisfação dos mandantes de Bruxelas”, reforça.
No comunicado, os bloquistas exprimem ainda o seu apoio aos trabalhadores da EMEF e do Metro do Porto e reclamam do governo e da administração do Metro “as decisões adequadas à manutenção com qualidade e segurança do serviço oferecido aos passageiros do metro ligeiro de superfície”.
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De Metro a centimetro
Uma empresa ainda nova, e já está no abismo; tantos milhões que lá entram, tantos passageiros que ganharam; o meio de transporte mais importante da cidade do Porto e arredores, já está na ruína! E porquê? Parece que não são os trabalhadores da manutenção que levam o dinheiro todo para casa! Parece mais que alguém se está a governar à grande e à francesa e ninguém vê; nem querem ver, pois um olho vê e rouba, e o outro é cego e deixa andar. No painel informativo continuam a dar a informação de que há redução do serviço derivado da greve da EMEF, pelo que já me apercebi, é que essa informação vai continuar eternamente, com greve ou sem greve, porque o problema é outro; parece que a Metro do Porto está mesmo falida. E a culpa não é do pessoal da manutenção, nem dos passageiros que dão para lá tantos milhões! Mas o que é certo, é que quanto mais dinheiro lá entrar, mais desaparecerá! Será que são as empregadas da limpeza que deitam o dinheiro para o lixo? Investiguem, por favor. E ponham a metro do Porto a funcionar a 200%, limpem o lixo e ponham pessoas a gerir uma empresa que tem que dar lucro e não prejuízo. Soluções? Reduzam os salários chorudos dos gerentes, e outros que nem gerem nem fazem nada para o valor de quem realmente trabalha, que seria abaixo dos mil euros, e ficava o assunto resolvido, logo no mês seguinte, sobrava muito dinheiro.
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