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Memórias: George Rodger

George Rodger nasceu no dia 19 de março de 1908, em Hale (Grã-Bretanha). Era um fotógrafo autodidata que pretendia ser escritor, sentindo necessidade de retratar o mundo tal como era.
Depois de concluir os estudos, Rodger alistou-se na marinha mercante britânica com a intenção de viajar. Nessa altura, começou a escrever sobre viagens e comprou uma câmara de bolso Kodak para ilustrar as histórias.
Em 1929, já tinha dado a volta ao mundo 3 vezes, mas não tinha encontrado alguém interessado em publicar as suas histórias. Depois de um período difícil nos EUA, trabalhou como fotógrafo para a revista "The Listener".
Mais tarde, Rodger colaborou com a "Black Star Agency, publicando fotografias na "Tattler", "Sketch", "Bystander" e "Illustrated London News". As suas fotografias chamaram a atenção dos responsáveis da revista "Life".
Com o começo da Segunda Guerra Mundial, tornou-se correspondente de guerra da revista americana "Life". Entre 1939 e 1945, visitou mais de 60 países, fazendo a cobertura de 18 combates e campanhas de guerra.
Os trabalhos mais importantes de Rodger foram: os bombardeamentos de Londres, a libertação de Burma, a batalha de Monte Cassino, a libertação de Paris e a libertação do Campo de Concentração de Bergen-Belsen.
Rodger foi um dos primeiros fotógrafos a entrar no Campo de Concentração de Bergen-Belsen. As fotos que tirou aos sobreviventes e a montes de cadáveres foram publicadas nas revistas "Time" e "Life".
Essas fotos acabaram por ser uma das maiores provas do que acontecia nos campos de concentração da Alemanha nazi. Essa experiência marcou-o muito e Roger abandonou a carreira de fotógrafo de guerra.
Então resolveu explorar o mundo, indo para desertos, florestas e várias partes do mundo. O seu trabalho de documentação de pessoas de África e do Médio Oriente ilustraram várias revistas e livros do mundo.
Em 1947, Rodger juntou-se a Robert Capa, Cartier-Bresson e David Seymour para criar a agência "Magnum Photos", onde foi Vice-Presidente. Até à década de 80, fez mais de quinze viagens a África.
As suas reportagens a cores do Sahara, dos tuaregues e da vida animal, foram publicadas pela revista "National Geographic". O seu trabalho teve grande projeção. George Rodger morreu no dia 24 de juho de 1995.
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