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Médicos vão à segunda volta para escolher novo bastonário

Na eleição para bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes e Rui Nunes passaram à segunda volta. Com 3.360 votos, Bruno Maia diz que a sua candidatura cumpriu o objetivo de "abrir uma janela" para formar uma corrente de opinião em defesa da carreira e do SNS.
Foto Ordem dos Médicos - Região do Sul/Facebook

Mais de 23 mil médicos entre um universo eleitoral de 61 mil participaram na votação eletrónica para escolher o bastonário que substituirá Miguel Guimarães à frente da Ordem dos Médicos (OM). E o resultado ditou uma segunda volta entre o atual presidente da Secção Regional do Centro da OM, o especialista em Patologia Clínica Carlos Cortes, que obteve 6.059 votos (28%), e o otorrinolaringologista e professor na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Rui Nunes, com 4.045 votos (18,7%). Fora da segunda volta ficaram Alexandre Valentim Lourenço (3.840 votos, 17,7%), Bruno Maia (3.360 votos, 15,5%), Jaime Branco (2.318 votos, 10,7%) e Fausto Pinto (2.009 votos, 9,3%).

Carlos Cortes, o candidato com mais votos nesta primeira volta, destacou a participação dos médicos nesta eleição, que ultrapassou a das últimas eleições, e agradeceu aos apoiantes e aos restantes candidatos "pela forma digna como a campanha decorreu". Por seu lado, Rui Nunes elogiou o "belíssimo exercício de democracia" nesta eleição e prometeu que na segunda volta a sua candidatura "será sempre aberta e inclusiva".

Bruno Maia: "Estamos prontos para defender a carreira e o SNS"

Nas redes sociais, Bruno Maia agradeceu aos médicos que participaram na votação e "aos 3360 colegas que me deram a sua confiança". "Conheci centenas de médicos e médicas. Muitos estão desanimados, desiludidos com a degradação da sua carreira ou do seu serviço. Há bons motivos para isso. Mas não abandonamos a profissão e estamos prontos para defender a carreira e o SNS dos que o querem desbaratar e também dos que fingem que está tudo bem", afirmou o médico neurologista e intensivista.

"Esta candidatura cumpriu o seu objetivo: abrir uma janela! Formou-se uma corrente de opinião na profissão e estou certo que reforçamos e reforçaremos a ação cívica em defesa da profissão, de acesso à saúde e da Ordem dos Médicos como um pilar da defesa dos direitos humanos", concluiu Bruno Maia.

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