Clara Soares, coordenadora do serviço de urgência da da MAC, explicou à comunicação social que não será possível admitir em internamento grávidas em trabalho de parto normal.
"Qualquer grávida que venha à urgência, temos uma equipa que está disponível para a observar. No entanto, não podemos admitir a internamento grávidas que estão em trabalho de parto normal. Qualquer grávida que esteja numa situação de urgência será observada e internada. Não temos condições para conseguir fazer o normal funcionamento", sinalizou.
O Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM apenas encaminhará para a MAC apenas os casos mais graves, nomeadamente de grávidas em trabalho de parto prematuro. As restantes parturientes estão a ser estão a ser reencaminhados para outros hospitais do SNS.
"Há escassez de anestesistas no Centro Hospitalar de Lisboa Central, há escassez de anestesistas a nível global", vincou Clara Soares, assinalando que não é a primeira vez que a MAC fica com serviços mínimos por falta de anestesistas, já que se registou a mesma situação a 6 de outubro.
Em declarações à TSF, Maria José Alves, a médica responsável pela medicina materno-fetal, informou, inclusive, que o serviço de urgências estaria encerrado a 24 e 25 de dezembro por falta de recursos humanos, avançando que a decisão de não receber grávidas foi tomada para garantir a segurança das gestantes já internadas.