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Marca de glifosato da Monsanto proibida em França

É mais um contratempo para os defensores da utilização do glifosato depois de se conhecer que os peritos contratados pela União Europeia para fazer um relatório sobre este herbicida tinham copiado os dados da multinacional. Agora Roundup foi proibido com base nos seus riscos para a saúde. A decisão foi tomada por um tribunal de Lyon que considerou que a agência francesa responsável pela avaliação deste produto violou o princípio da precaução que faz parte da legislação francesa.
Nos Estados Unidos há também centenas de ações judiciais contra a Monsanto, uma empresa que foi comprada pela empresa alemã Bayer. Acusam-se os produtos Roundup e Ranger Pro de causar cancro. Os donos da Roundup recorreram já de uma sentença que os obrigava a pagar 78 milhões a um funcionário escolar da Califórnia que tinha sido exposto aos herbicidas.
O glifosato é um herbicida que é comercializado por outras marcas como a Syngenta e a DowDuPont. A Organização Mundial de Saúde, em 2015, tinha concluído que o glifosato era provavelmente carcinogénico. Essa avaliação serviu de base para a decisão do tribunal francês que acrescentou que o produto era “suspeito de ser tóxico para a reprodução humana e para os organismos aquáticos”.
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