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Mais de 22 mil professores vão continuar precários

O concurso externo divulgado esta quarta-feira pelo Ministério da Educação refere que só 872 docentes foram vinculados. Para a Fenprof, “é um número absolutamente insuficiente face às reais necessidades das escolas e para combater o sistémico abuso no recurso à contratação a termo. É um número que fica muito aquém dos 2.010 docentes que se aposentaram em 2019 e no primeiro semestre de 2020”.
O sindicato lembra que para o ano letivo que está agora a terminar foram colocados 8.760 docentes “através de mecanismos de renovação de contrato e contratação inicial, o que significa que as vagas agora postas a concurso são, apenas, 9% daquelas necessidades”.
Assim, mais de 22 mil professores continuarão em precariedade e para a federação sindical “o Ministério da Educação continua a impor a precariedade como meio para responder a necessidades permanentes das escolas”.
O comunicado da organização sindical afeta à CGTP afirma que “continuará a exigir a vinculação de todos os docentes com três ou mais anos de serviço, recusando a não aplicação, aos professores e educadores, das normas aplicáveis no setor privado e que, por diretiva comunitária, se deveriam aplicar. Esta é uma luta que tem de prosseguir e alargar-se, já que, manifestamente, o combate decidido à precariedade na profissão docente continua a não caber nas opções políticas do Governo. E esse combate é fundamental para o futuro da profissão e da Escola Pública em Portugal.”
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