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Médio Oriente: A GUERRA PREVISTA POR ISRAEL
"O plano de Israel estava previsto há muito" afirmou o analista militar do primeiro diário de Israel ao jornal francês "Libération". Afinal os soldados raptados são apenas o pretexto necessário, porque o verdadeiro objectivo é mesmo a guerra.
É esse plano previsto que o mundo está agora a ter conhecimento: cerco do Líbano, bombardeamento repetido de estradas, pontes, do Aeroporto internacional de Beirute. Todo o país transformado num alvo militar, para "dividir" e "pressionar" o governo libanês segundo o mesmo perito.
Ontem Israel tentou matar o líder do Hezbollah com um ataque aéreo. O Hezbollah ripostou atacando um navio israelita com um avião não tripulado e carregado de bombas. Israel bombardeou ainda a estrada Beirute Damasco e muitas outras áreas. O Hezbollah respondeu contra as cidades do norte de Israel.
Israel continuou a atacar a faixa de Gaza, tendo bombardeado o Ministério da Economia palestiniano.
Israel intensifica a guerra agora em duas frentes, no Líbano cerca e faz bombardeamento aéreo, mas por agora não invade com tropas terrestres.
A guerra, o terror de Estado, é quase só a única política de Israel. Internacionalmente o seu grande apoio é Bush e os Estados Unidos.
As populações carregam os custos da guerra, com mortos, feridos e desalojados. Em Beirute imigrantes sírios fogem, por todo o lado as crianças são as mais atingidas. Os povos árabes sentem novo ultraje.