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Lusa: Trabalhadores repudiam cortes orçamentais e pedem “estabilidade no financiamento”

Na sexta-feira, os trabalhadores da Lusa aprovaram em plenário uma carta aberta onde pedem “estabilidade no financiamento” da agência e ponderam avançar para formas de luta se se o corte previsto não for revertido. Bloco já questionou Ministério da Cultura sobre cortes orçamentais na Lusa.
Foto Inácio Rosa/Lusa.

No documento, citado pela agência Lusa, os trabalhadores dão conta das conversações que decorrem entre o Governo e a administração da Lusa sobre o corte previsto de 462 mil euros nos Fornecimentos e Serviços Externos (FSE), sublinhando que esperam que “cheguem a bom porto e que o corte seja revertido”.

“Os trabalhadores lamentam que a aprovação anual do Plano de Atividades e Orçamento se tenha tornado um momento de renovada preocupação e pedem estabilidade no financiamento da Lusa”, lê-se na missiva.

Os trabalhadores salientam que “não excluem a possibilidade de avançar para ações de luta se o Governo não se mostrar sensível aos argumentos da administração”, liderada por Nicolau Santos.

A Lusa “tem vindo a ser sucessivamente alvo de cortes, que são injustos, injustificados e contraproducentes, quando é necessário reforçar o papel agência como garante de informação independente”, denunciam.

O Estado impôs um limite de 3,630 milhões de euros nos Fornecimentos e Serviços Externos (FSE), o que corresponde a um corte de 462 mil euros, menos 11% do que estava aprovado pelo Conselho de Administração.

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