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Luís Fazenda na Catalunha: relato de um observador II

O ministro dos assuntos exteriores da Generalitat da Catalunha, Raül Romeva, afirma que após a ocupação do centro de telecomunicações há sempre um plano b, c, d, e até z. Este centro era necessário para a contagem dos votos mas o governo catalão aparenta ter alternativa.
Entretanto, os Mossos estão a fazer um reconhecimento generalizado das secções de voto que estão defendidas em piquete, uma minoria, das que não estão. Há poucas horas houve uma concentração anti-referendo, com bandeiras espanholas, em frente à Generalitat com poucas centenas de pessoas que procuraram provocar incidentes.
As organizações civis pró-referendo referem muita intimidação ao membros das mesas devido às multas aplicáveis mas, sobretudo, ao ambiente criado de potencial intervenção judiciária total a partir de segunda-feira.
Saudação fascista em Madrid, distúrbios em Barcelona
Em Madrid, uma concentração convocada este sábado pela Fundação Denaes, de extrema direita, juntou perto de 2 mil pessoas contra o referendo na praça Cibeles.
Na manifestação, podiam ouvir-se palavras de ordem como «Espanha unida jamais será vencida» ou ainda «Puigdemont a prisión» (referindo-se ao chefe do governo catalão). Várias pessoas fizeram a saudação fascista e, entre as várias bandeiras de Espanha também se encontrava a bandeira franquista.
Em Barcelona, outra manifestação anti-referendo tentou forçar as barreiras policiais junto ao parlamento catalão, com a intenção de colocar a bandeira de Espanha no edifício.
#Españita está mostrando su verdadera cara reaccionaria.
Mi ciudad.
Madrid. pic.twitter.com/XZGR72cprH— Guillermo Toledo (@willytoledo1) September 30, 2017
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