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Loures: Comunidade escolar entrega petição no Parlamento para obras urgentes em escolas

Encarregados de educação, antigos alunos, professores e outras personalidades da freguesia de Moscavide e Portela reuniram mais de 4500 assinaturas para pedir obras urgentes na Secundária da Portela e na Escola Básica 2,3 Gaspar Correia.

Após várias iniciativas de protesto contra o "estado de degradação" em que se encontram os dois equipamentos escolares, onde estudam cerca de 1.900 alunos, encarregados de educação, antigos alunos, professores e outras personalidades da freguesia de Moscavide e Portela conseguiram recolher mais de 4.500 assinaturas, que serão entregues esta quinta-feira, dia 3 de maio, no Parlamento.

"Estamos esperançados que, desta vez, as coisas se resolvam. Temos esperança que os partidos apresentem projetos de resolução no sentido de resolver esta situação, que é urgente", referiu André Julião, encarregado de educação e um dos organizadores desta ação, em declarações à agência Lusa.

André Julião reconheceu, no entanto, que os signatários da petição “Pela realização urgente de obras estruturais no Agrupamento de Escolas da Portela e Moscavide”, possam "tomar medidas mais radicais no início do próximo ano letivo, se nada for feito até lá".

Ambos os estabelecimentos de ensino apresentam “um conjunto muito grande de deficiências a carecerem de urgente resolução” que, segundo os signatários deste documento, "colocam em causa a saúde e segurança destes alunos".

No que respeita à Escola Básica 2,3 Gaspar Correia, existe “um conjunto muito grande de deficiências a carecerem de urgente resolução”, entre as quais se destaca, “pela sua perigosidade, o revestimento da cobertura dos pavilhões e das passagens cobertas entre estes ser em fibrocimento, contendo amianto, e o mesmo se encontrar degradado”. 

A degradação nos dispositivos de drenagem das águas pluviais (caleiras), que se tem vindo a traduzir em infiltrações nos edifícios, bem como a inexistência de iluminação de emergência e de sinalização de segurança, são outras das deficiências a colmatar. 

Também a Escola Secundária da Portela (Arco-Íris) apresenta “fibrocimento degradado no revestimento da cobertura dos pavilhões e nas passagens entre pavilhões”.

A comunidade escolar assinala ainda os problemas a nível do pavimento e escadas, que apresentam zonas com desníveis e em mau estado de conservação, e da instalação elétrica, com a existência de fios elétricos desprotegidos.

“Não existe sistema de aquecimento nas salas de aula nem plano de higienização do edifício escolar”, denuncia, avançando ainda que “o pavilhão gimnodesportivo apresenta um conjunto de deficiências graves que necessitam de ser supridas em virtude de ter infiltrações de água das chuvas com a consequente degradação do edificado e, no interior, dos pisos e equipamentos”. 

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