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Lisboa alarga resposta a sem-abrigo com “investimento inédito no país”

O novo plano prevê um investimento de 14.5 milhões até 2023, com a oferta de casas a aumentar para 400 no programa Housing First. Reforço do apoio resulta da “pressão feita sobre o governo, Segurança Social e outras entidades”, diz a vereação bloquista.
pessoa sem-abrigo
Foto de Paulete Matos

A resposta da capital às pessoas sem-abrigo em Lisboa viu agora aumentado o seu alcance, com um reforço de verbas e o alargamento temporal do Plano Municipal. “Com a pressão criada junto do Governo, Segurança Social e outras entidades, conseguimos alargar drasticamente o que estava inicialmente previsto”, anunciou o gabinete do vereador Manuel Grilo, do Bloco de Esquerda, responsável pela pasta da Educação e Direitos Sociais no executivo municipal.

“Este investimento é inédito no país. Vamos fazer com que a resposta cresça exponencialmente nas respostas de acolhimento, de habitação, de integração, triplicando o investimento previsto inicialmente. É o maior investimento de sempre nesta área, numa resposta sem igual na redução das desigualdades. A nossa esperança é que haja outras cidades a seguir este exemplo”, afirmou o vereador Manuel Grilo.

O Plano agora reconfigurado passa a ter mais dois anos de duração, até 2023, e um investimento na ordem dos 14.5 milhões de euros. “Com este novo plano, a resposta em Housing First (Casas Primeiro) será alargada para 400 casas até 2023. Haverá um reforço na resposta de habitação, de acolhimento temporário e emergência e será criada uma bolsa de emprego público municipal, para além novas respostas na saúde e na autonomização desta população”, avança a vereação bloquista.

Apesar do alargamento do prazo de vigência deste plano, o município de Lisboa “mantém o objetivo de dar uma resposta a todas às 361 pessoas sem teto até ao final do ano 2021, aprofundando respostas de longa duração para além desta meta”, conclui a vereação bloquista.

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