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Linha Saúde 24 contrata e despede "ilegalmente"
Em comunicado, a comissão informal de trabalhadores da Linha de Saúde 24 acusam a administração da empresa (LCS) de se manter “à margem da lei”, uma vez que despede e contrata “ilegalmente”.
Além dos 150 despedidos e dos 43 “readmitidos”, a administração contratou ainda mais 63 trabalhadores igualmente a falsos recibos verdes, explicou à Lusa Tiago Pinheiro, da Comissão de Trabalhadores.
“Para além de prejuízo para os trabalhadores, estas atitudes acarretam também perda para os utentes. Muitos dos novos trabalhadores, apenas formados para situações de gripe, com formação limitada e sem experiência, cometem erros, como é aliás normal”, alertam, sublinhando o aumento do número de queixas “que coloca de forma ainda mais flagrante os utentes em risco”.
No sentido de “exigir a reposição da legalidade e evitar mais despedimentos ilegais”, os trabalhadores entregam hoje na Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) uma carta com “toda a informação disponível, sinalizando todos os colegas que foram saneados e despedidos pela LCS”.
No comunicado, lembram que apresentaram há dois meses uma queixa na ACT por falsos recibos verdes relativos a 400 trabalhadores, e que um mês depois se realizou uma inspeção, da qual não existe ainda “qualquer relatório relativo à situação precária dos trabalhadores”.
A agência Lusa tentou obter uma posição por parte da empresa que gere a linha, mas tal não foi possível até ao momento.
Comments
Este caso provavelmente
Este caso provavelmente estara' na esfera da corrupcao, pois a administracao da empresa (LCS) esta' a praticar atos ilegais punidos por Lei. Para mais a empresa "Linha Saude 24" foi contratada pelo Estado, o que agrava o facto de trabalhar dentro de empresas de Estado, chamados Hospitais. Se nao temos leis,temos de criar leis que criminalizem os administradores e empresas, pela degradacao das condicoes de trabalho, inclusive a perda de contrato das suas prestacoes de servico com o Estado!! A empresa nao pode estar separada das responsabilidades dos seus administradores. Empresas que nao respeitem as Leis do Pais, rua, zero tolerancia.
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