Os protestos começaram na tarde de sábado em Nova Iorque e alastraram a outros aeroportos onde tinham chegado entre 100 a 200 passageiros com visto de entrada nos EUA emitidos antes da ordem de Trump para proibir a entrada de pessoas de sete nacionalidades, independentemente de terem visto ou mesmo autorização de residência nos Estados Unidos.
As ações interpostas em tribunal por associações de defesa dos direitos civis em nome de alguns desses passageiros tiveram resposta positiva por parte de uma juíza em Nova Iorque e outro juíz em Alexandria.
Moments ago, @nishasagarwal of mayor's office hands Customs the judge's order. #muslimban #JFKTerminal4 pic.twitter.com/qRITnvJoKJ
— Eric Phillips (@EricFPhillips) January 29, 2017
O bloqueio judicial à ordem de Trump protege apenas estas 100 a 200 pessoas que já deram entrada nos EUA. A proibição continua vigente e está a ser aplicada nos aeroportos de todo o mundo, que impedem o embarque para os EUA de pessoas de sete nacionalidades – Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen.
A maior concentração contra a proibição de Trump teve lugar no aeroporto JFK em Nova Iorque e contou com a solidariedade do sindicato dos taxistas, que pararam os serviços durante uma hora. À medida que centenas de pessoas se dirigiam para o aeroporto, a polícia tentou bloquear o acesso por comboio a partir da cidade, só permitindo a passagem a detentores de bilhetes de avião.
Entre as pessoas que se deslocaram aos protestos nos aeroportos esteva a senadora democrata Elizabeth Warren, que falou aos manifestantes num comício improvisado no aeroporto de Boston.
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Scene at #JFKTerminal4 pic.twitter.com/ShJHWwkWpa
— Amichai Stein (@AmichaiStein1) January 29, 2017
A intervenção do governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, conseguiu desbloquear a situação, ao dar ordem para parar o bloqueio policial na estação. “O povo de Nova Iorque fará ouvir a sua voz”, afirmou o governador, e a polícia retirou-se do local minutos depois.
Police no longer blocking protestors as of now. #JFKTerminal4 pic.twitter.com/jljUDcRauR
— Elizabeth Plank (@feministabulous) January 29, 2017