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"A invasão russa da Ucrânia não tem nenhuma justificação"

Numa manifestação de solidariedade no Porto com o povo ucraniano, Catarina Martins defendeu que face à "invasão criminosa" não deve haver "mas nem meio mas", apoiando a ideia de conferência de paz.

Catarina Martins marcou presença na tarde desta sexta-feira na manifestação de solidariedade com o povo ucraniano que aconteceu no Porto. E nas suas declarações à imprensa, começou por sublinhar precisamente a dimensão da solidariedade com a Ucrânia que "tem de ser algo de concreto". Por exemplo, "Portugal recebe pessoas a fugir da guerra e bem" e "deve dar-lhes todo o apoio e ser solidária com a Ucrânia".

Comentando a passagem do primeiro aniversário da invasão russa em larga escala da Ucrânia que classificou como "criminosa", salientou que esta "é contra todo o direito internacional", que "não tem nenhuma justificação" e que, face a ele, "não deve haver mas nem meio mas".
Para ela, a manifestação que estava a acontecer significava precisamente isso: clareza na condenação da guerra e clareza no apoio à Ucrânia.

E porque "o mundo não pode assistir à destruição da Ucrânia e à destruição global", vincou também a ideia de uma conferência de paz para a qual é preciso "empenhamento internacional".

Quando lhe foi pedido para comentar a sua publicação no Twitter sobre esta tema antes neste mesmo dia, reforçou estas ideias: "nada justifica esse ato criminoso" da invasão que "deve ser condenado" e "é preciso ouvir as tentativas que a própria Ucrânia está a fazer numa conferência de paz, da própria ONU, e é preciso apoiando a Ucrânia a defender-se, também abrir caminhos diplomáticos que estão a ser pedidos pela própria Ucrânia".

Questionada nesta mesma ocasião sobre o papel da União Europeia neste tema, considerou que a "a União Europeia podia ir mais longe" mas "ficou muito refém dos seus próprios negócios da energia" e de "interesses vários", como o negócio das armas, tendo sido "muito pouco atuante". Ou seja, "podia empenhar-se mais para abrir caminhos".

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