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Hospital de Gaia: greve contra perseguição do Conselho de Administração

Trabalhadores do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho (CHVNG/E) fazem greve esta segunda-feira, em protesto contra a perseguição aos funcionários que aderiram à paralisação de novembro e contra a sobrecarga horária. Greve já registou adesão superior a 90%.
Em causa está aquilo a que o sindicato chama “perseguição da administração“ por parte do centro hospitalar.
Em causa está aquilo a que o sindicato chama “perseguição da administração“ por parte do centro hospitalar. Fotografia de Paulete Matos.

Os trabalhadores do CHVNG/E estão em greve “contra a perseguição movida pelo conselho de administração”, motivada por uma paralisação anterior. Orlando Gonçalves, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte, avança que a adesão à greve foi superior a 90% no turno noturno e prevê ainda que a paralisação se mantenha elevada em alguns serviços, como as Consultas Externas.

De acordo com o mesmo, pelas 8 horas, o Banco de Sangue ainda estava fechado, prevendo-se que assim se mantenha o dia todo. Durante a manhã, um grupo de trabalhadores a quem foram instaurados processos disciplinares na greve de 27 de outubro por “não terem cumprido serviços mínimos” esteve à porta do Hospital de Gaia.

Este é o principal motivo de greve, e o sindicado afirma que os trabalhadores “estão a ser punidos por algo que é da responsabilidade da administração, que não cumpriu a sua obrigação de designar os trabalhadores para os serviços mínimos” na última greve. Em causa está aquilo a que chama “perseguição da administração“ por parte do centro hospitalar.

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