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Hélia Correia vence Grande Prémio de Romance APE

Um Bailarino na Batalha, de Hélia Correia, venceu por unanimidade o prémio de romance da Associação Portuguesa de Escritores para 2019. A escritora junta-se a uma galeria com nomes como Vergílio Ferreira, António Lobo Antunes, Agustina Bessa-Luís, e Maria Gabriela Llansol.
Hélia Correia na cerimónia de receção do prémio Camões 2015, Lisboa. Foto António Cotrim/Lusa.
Hélia Correia na cerimónia de receção do prémio Camões 2015, Lisboa. Foto António Cotrim/Lusa.

A escritora Hélia Correia venceu com a obra Um Bailarino na Batalha o 37º Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE). O júri, coordenado por José Manuel de Vasconcelos e constituído por Clara Rocha, Cristina Robalo Cordeiro, Fernando Pinto do Amaral, Maria de Lurdes Sampaio e Salvato Teles de Menezes, "deliberou, por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB à obra 'Um Bailarino na Batalha'", informa a APE em comunicado desta sexta-feira. Hélia Correia sucede a H.G. Cancela, vencedor em 2017 com As Pessoas do Drama.

Houve 79 livros candidatos ao prémio, dos quais cinco chegaram a finalistas: além do vencedor final, foram eles Luanda, Lisboa, Paraíso, de Djamila Pereira de Almeida; Ecologia, de Joana Bértholo; Um Muro no Meio do Caminho, de Julieta Monginho; e O Invisível, de Rui Lage.

A APE atribui desde 1982 este prémio, atualmente no valor de 15 mil euros, "com o objetivo de consagrar uma obra de ficção de autor português, publicada no ano anterior à atribuição do prémio". Além do Romance, a associação atribui prémios nas áreas do conto, crónica, ensaio, literatura biográfica, literatura de viagens, poesia e revelação. A APE foi fundada em 1973, após vários anos de esforços de nomes conhecidos da literatura portuguesa, como Ary dos Santos, Fernando Assis Pacheco, Óscar Lopes, Vergílio Ferreira, Sophia de Mello Breyner, Fernando Namora e Matilde Rosa Araújo, entre outros.

Hélia Correia, que já vencera o prémio Camões em 2015, junta-se a uma galeria de 31 autores já distinguidos com o prémio APE, entre eles Vergílio Ferreira, António Lobo Antunes, Agustina Bessa-Luís, Maria Gabriela Llansol. Nos últimos anos, foram distinguidos também Gonçalo M. Tavares (2010), Alexandra Lucas Coelho (2012), Mário Cláudio (2014), Ana Margarida de Carvalho (2013 e 2016), e Paulo Varela Gomes (2015).

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