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Greve nos call centers da EDP
Os trabalhadores e as trabalhadoras da Randstad (call centers da EDP) estão em greve, nesta segunda e terça-feira (20 e 21 de junho), lutando por aumentos salariais e protestando contra a precariedade dos contratos de trabalho “congelados nos 500 euros”.
Os trabalhadores estão concentrados junto à sede da empresa na Avenida da República, em Lisboa.
Ana Romão, dirigente do Sindicato das Indústrias Elétricas do Sul e Ilhas (SIESI), declarou ao Notícias ao Minuto:
"As empresas, quer a Randstad quer a EDP, triplicaram os lucros mas distribuem-nos pelos acionistas. O último aumento salarial foi em 2012, cerca de oito euros. Desde aí, temos reivindicado aumentos salariais de um euro por dia. Após reuniões com os sindicatos, a empresa decidiu na sexta-feira aumentar um euro mensal a esmagadora maioria dos trabalhadores. E o que eles vêm aqui reclamar é o aumento não de um euro mensal mas sim de um euro/dia. Estamos aqui pela dignidade e contra a precariedade. Salários a rondar o rendimento mínimo não são dignos para viver e construir família".
Segundo o SIESI, os trabalhadores reivindicam um aumento de um euro por dia, desde 2012. O sindicato tentou negociar com a Randstad, mas a empresa rejeitou qualquer melhoria salarial, apresentando “propostas insuficientes” e manifestando “falta de respeito e desvalorização do trabalho realizado nos Callcenters EDP”.
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Concorram para o estado. O
Concorram para o estado. O sonho promete.
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