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Greve no Pingo Doce de Lisboa

Elisabete Santos dirigente do sindicato dos trabalhadores do comércio, escritórios e serviços de Portugal (CESP) disse à agência Lusa que os trabalhadores das lojas do Pingo Doce de Lisboa fazem um dia de greve nesta segunda-feira, depois de mais de dez anos sem negociações com a empresa.
“Esta greve tem a ver não só com a negociação do Contrato Coletivo de Trabalho que se arrasta há mais de 27 dias […] em que a proposta do aumento salarial que vem para cima da mesa é irrisória e em troca querem contrapartidas em relação ao pagamento do trabalho suplementar, que querem reduzir dos 100% para 60%, e introduzir o banco de horas”, saleintou Elisabete Santos.
A dirigente sindical denunciou também “a pressão e o assédio aos trabalhadores é cada vez maior porque não há pessoal” e disse ainda que foi entregue à empresa um caderno reivindicativo, mas não obteve resposta. “A verdade é que a nossa empresa há mais de uma década que não reúne com o sindicato para tentar resolver algumas situações que se arrastam”, indicou.
Sobre as adesões à greve disse que a greve “vai ter impacto”, mas “o Pingo Doce é uma empresa onde, normalmente, já se sabe quais os trabalhadores que costumam aderir à greve” e, por isso, “à última da hora, trocam os horários dos trabalhadores e colocam-nos de folga”, de forma a poderem afirmar que “não há adesão”.
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