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Greve nacional de trabalhadores de super e hipermercados com elevada adesão

As greves no setor da distribuição são sempre muito difíceis, devido à elevada precariedade e ao assédio e chantagem do patronato, das gestões e chefias das diversas empresas de distribuição. Nesta sexta-feira, 31 de janeiro, está a decorrer uma greve a nível nacional, que está a ter grande apoio e participação de trabalhadoras e trabalhadores. A paralisação envolve trabalhadoras e trabalhadores de supermercados, hipermercados, armazéns, logísticas e lojas especializadas da grande distribuição.
O site do sindicato dos trabalhadores do comércio, escritórios e serviços de Portugal (CESP), cesp1.net, e a sua página no facebook, mostram a elevada participação de trabalhadoras e trabalhadores, através de fotos de piquetes de greve e concentrações de trabalhadores das diferentes cadeias, em diversos pontos do país.
Assim, o CESP dá conta de lojas encerradas, piquetes, concentrações de:
- Minipreço (lojas encerradas) Sapadores, Lisboa; Jardim Constantino, Lisboa; Avenida General Roçadas, Lisboa;
- Pingo Doce – Avenida do Uruguai, Lisboa; Avenida da Boavista, Porto; Espinho;
- Lidl – Entreposto de Ribeirão, Vila Nova de Famalicão; loja de Viana do Castelo;
- Auchan – Canidelo, Vila Nova de Gaia; Almada; Torres Vedras; Faro;
- Sonae – Armazéns Sonae/DHL, Azambuja;
- Continente/Modelo – Maia Shopping;
- E. Leclerc – Amora, Seixal;
- Jumbo – Eiras Coimbra;
Na convocação da greve, o sindicato salientou que é “inaceitável” que mais de 80% dos trabalhadores do setor recebam o salário mínimo nacional (635 euros) e tenham a carreira profissional equiparada a esse mínimo. O CESP denuncia que as negociações com a associação patronal do setor (APED) se arrastam desde 2016.
Trabalhadoras e trabalhadores da grande distribuição reivindicam:
- aumento dos salários de todos os trabalhadores em 90€ (3€/dia) em janeiro de 2020;
- valorização das carreiras e qualificações profissionais adquiridas ao longo dos anos de trabalho;
- horários de trabalho regulados que permitam a conciliação entre a vida pessoal e familiar e a vida profissional;
- passagem a contrato sem prazo de toda/os a/os trabalhadora/es a ocupar postos de trabalho permanente.
Sindicato informa que para aderir à greve basta não ir trabalhar, pois a ausência é justificada pelo pré-aviso de greve:
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