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Greve na refinaria de Sines a 17 e 18 de novembro

Os trabalhadores das empresas do consórcio de manutenção da refinaria da Petrogal em Sines vão paralisar entre as 10 h de 17 e as 24 h de 18 de novembro, por aumento de salários e atualização do subsídio de refeição.
Trabalhadores das empresas do consórcio de manutenção da refinaria da Petrogal em Sines estarão em greve a 17 e 18 de novembro - Foto Site Sul
Trabalhadores das empresas do consórcio de manutenção da refinaria da Petrogal em Sines estarão em greve a 17 e 18 de novembro - Foto Site Sul

Segundo a Fiequimetal (federação intersindical das indústrias metalúrgicas, químicas, eléctricas, farmacêutica, celulose, papel, gráfica, imprensa, energia e minas - CGTP-IN ), os trabalhadores das empresas EFATM, ATM, AC Services, CMN, Efacec, Nice Job e Metalcas – as empresas do consórcio de manutenção da refinaria da Petrogal em Sines - decidiram marcar a paralisação de dois dias devido à falta de resposta às suas reivindicações.

Segundo a federação sindical, os objetivos da greve são:

  • aumento salarial, igual para todos os trabalhadores;
  • atualização do subsídio de refeição, de valor igual para todos os trabalhadores;
  • pagamento de todo o trabalho suplementar realizado, com valor igual para todos os trabalhadores das empresas do consórcio;
  • pagamento do salário no último dia útil do mês aos trabalhadores da Globaltemp e da CMN.

No dia 17 de novembro, os trabalhadores vão concentrar-se à porta da refinaria, a partir das 8.30h, para realizarem um plenário até ao início da greve (às 10h). Durante o período de greve, os trabalhadores também não farão qualquer trabalho suplementar.

A Comissão Central de Trabalhadores (CCT) da Petrogal manifestou, em comunicado, a sua solidariedade com os trabalhadores das empresas do consórcio de manutenção e exigiu à administração da Petrogal que tome medidas para acabar com a precariedade nas suas instalações.

A comissão considera que a nova lei (lei 28/2016) pode ser um instrumento importante para reduzir a precariedade e critica condições indignas que muitos trabalhadores enfrentam dentro da Petrogal, nomeadamente: proliferação dos “contratos à hora”; atribuição de valores fictícios como “ajudas de custo”; desaparecimento de empresas, ficando apenas as dívidas aos trabalhadores; prevenção e despiste das doenças profissionais dos trabalhadores.

A CCT da Petrogal aponta que a administração deve tomar medidas para fiscalizar e corrigir essas condições indignas.

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