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Greve feminista encheu as ruas do país

No dia da greve feminista internacional, as ruas do país encheram com milhares de manifestantes. Só em Lisboa foram 20 mil. Marisa Matias diz que “é preciso continuar a lutar que possa haver mais igualdade.”
Foto de Paula Nunes

As várias cidades responderam ao apelo da greve feminista. Em Albufeira, Amarante, Aveiro, Braga, Chaves, Coimbra, Covilhã, Fundão, Lisboa, Ponta Delgada, Porto, Vila Real e Viseu milhares juntaram-se para fazer ouvir a sua voz pelos direitos das mulheres.

Na manifestação de Lisboa, Marisa Matias afirmou que ainda “há muito que fazer” e que é uma “luta que tem de continuar” dada “a realidade trágica que temos tido todos os anos” e “este ano em particular neste mês de janeiro”.

Apesar disso, não deixou de sublinhar que as “várias propostas” que o Bloco tem apresentado sobre estas questões “estão a começar a ter companhia agora” como as relacionadas com o reforço da prevenção e os juízes especializados “para que não haja confusão entre violência doméstica e a guarda das crianças como tem havido até agora”. A eurodeputada bloquista informa que há 85% dos casos que são arquivados. Considera que isso “não é normal”, pelo que é “importante que estas medidas avancem”.

Questionada pela imprensa sobre o reforço das licenças parentais como forma de alcançar mais igualdade laboral, Marisa Matias diz que “é uma boa solução” e avança outras: “a existência de quotas ao nível das empresas é um bom princípio”, “a distribuição da igualdade em termos das tarefas domésticas”. Sobre isso, referiu o estudo “que mostra que são precisas cinco a seis gerações, se não houver alterações políticas, para que haja uma real distribuição das tarefas entre homens e mulheres”.

Manifestações pelo país

Foi assim em Albufeira:

E em Amarante:

E em Aveiro:

E em Braga:

E em Coimbra:

E na Covilhã:

E no Fundão:

E em Lisboa:

E em Ponta Delgada:

E no Porto:

E em Vila Real:

E em Viseu:

 

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