Os trabalhadores da vigilância e da segurança privada paralisam 24 horas, a partir das zero horas desta quinta-feira 27 de outubro de 2016, e realizam uma manifestação em Lisboa, com início às 14.30 horas, da sede da associação patronal do setor até à Assembleia da República. A luta é convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas (STAD) e na manifestação participará o secretário-geral da CGTP, Armánio Carlos.
Em declarações à Lusa, o coordenador do STAD, Carlos Trindade, disse que a greve poderá ter maior impacto nos transportes de valores.
"Contamos ter uma adesão à greve de cerca de 85% na recolha de dinheiro vivo. Desta vez o maior impacto não se verificará nos aeroportos", afirmou Carlos Trindade, lembrando que os trabalhadores do setor que trabalham nos aeroportos são, na sua maioria, sindicalizados no
Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), que desta vez não participa.
O coordenador do STAD espera que a paralisação tenha “elevada adesão” nos centros comerciais e nos serviços públicos e “uma boa manifestação em Lisboa”.
"Nunca se pode antever verdadeiramente a adesão a estes protestos, mas sabemos que estão fretados vários autocarros para trazer a Lisboa trabalhadores em greve, por isso contamos que a manifestação tenha umas largas centenas de participantes", disse Carlos Trindade.
Os trabalhadores lutam por:
-
atual contrato coletivo de trabalho
-
melhorar direitos e criar outros
-
aumentos salariais dignos
-
contra várias tentativas de imposição contratual por parte do patronato