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Greve de três dias na Imprensa Nacional Casa da Moeda

Desde 2009 que os trabalhadores da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) não conhecem aumentos de salário. E as suas carreiras estão congeladas também desde essa altura. Ao mesmo tempo, segundo a Fiequimetal, a empresa acumula “milhões de euros devido aos resultados positivos que têm sido obtidos” nos últimos anos. Os trabalhadores reclamam que isso se deve ao “fruto do esforço e dedicação dos trabalhadores” mas beneficia muito mais os cofres do Estado do que os bolsos dos trabalhadores.
Por isso, no passado dia 30, houve plenários na empresa. Deles resultou a recusa “peremptória” da proposta negocial apresentada pela administração da INCM. Os trabalhadores acusam a administração de pretender “impor diversos conteúdos gravosos para os trabalhadores” e classificam como “uma atitude de chantagem” a posição desta de “declarar que «só há aumento salarial se os trabalhadores aceitarem a proposta na sua totalidade».”
Os trabalhadores do INCM marcaram três dias de greve que no distrito de Lisboa serão 11, 12 e 14 de Junho e nos distritos do Porto e de Coimbra serão a 12, 13 e 14. Manifestam-se “confiantes que a luta trará resultados positivos na negociação das suas reivindicações para o ano de 2019”.
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