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Greve contra despedimentos na Fábrica de Papel do Prado

Os trabalhadores da Fábrica de Papel do Prado, em Tomar, emitiram um pré-aviso de greve para 1 de fevereiro devido às propostas de despedimento que ignoram as obrigações da empresa.
Os responsáveis da empresa não querem cumprir as suas obrigações para com os trabalhadores, denuncia a estrutura sindical. Foto Tomar na Rede
Os responsáveis da empresa não querem cumprir as suas obrigações para com os trabalhadores, denuncia a estrutura sindical. Foto Tomar na Rede

“Como é do conhecimento público, a Prado tem atravessado um Lay-off com as consequências financeiras que isso tem tido para os trabalhadores”, lê-se numa nota emitida pela União dos Sindicatos de Santarém (USS).

“A acrescer a essa situação, a empresa tem contactado os trabalhadores no sentido de rescindirem contrato sem que sejam cumpridas todas as obrigações da empresa com os trabalhadores”, acrescenta a USS.

“Situação imoral”

Perante esta situação, a estrutura sindical qualifica a situação como “imoral” e aconselha os trabalhadores “a não aceitarem pois serão responsabilizados e penalizados, laboral e financeiramente, pelos problemas que a empresa atravessa”.

A estrutura sindical informa ainda que os trabalhadores ainda não receberam o salário de dezembro, quando ainda é dada a comparticipação da Segurança Social no âmbito do lay off.

Para a USS, a proposta que está a ser feita aos trabalhadores é a de aceitarem receber uma indemnização em 36 meses ou apenas um quarto da indemnização de uma só vez.

Devido ao lay-off no último semestre, 60% dos trabalhadores estão a laborar e 40% encontram-se em casa.

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