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Greve contra despedimentos na Fábrica de Papel do Prado
“Como é do conhecimento público, a Prado tem atravessado um Lay-off com as consequências financeiras que isso tem tido para os trabalhadores”, lê-se numa nota emitida pela União dos Sindicatos de Santarém (USS).
“A acrescer a essa situação, a empresa tem contactado os trabalhadores no sentido de rescindirem contrato sem que sejam cumpridas todas as obrigações da empresa com os trabalhadores”, acrescenta a USS.
“Situação imoral”
Perante esta situação, a estrutura sindical qualifica a situação como “imoral” e aconselha os trabalhadores “a não aceitarem pois serão responsabilizados e penalizados, laboral e financeiramente, pelos problemas que a empresa atravessa”.
A estrutura sindical informa ainda que os trabalhadores ainda não receberam o salário de dezembro, quando ainda é dada a comparticipação da Segurança Social no âmbito do lay off.
Para a USS, a proposta que está a ser feita aos trabalhadores é a de aceitarem receber uma indemnização em 36 meses ou apenas um quarto da indemnização de uma só vez.
Devido ao lay-off no último semestre, 60% dos trabalhadores estão a laborar e 40% encontram-se em casa.
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