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Greve Climática volta às ruas a 22 de outubro

Em várias cidades portuguesas, jovens estudantes mobilizar-se-ão para denunciar os processos de exploração de grandes indústrias poluentes, como a Galp, a Shell, a EDP, as campanhas de greenwashing e para exigir uma transição energética justa.

Portugal associa-se à nova mobilização à escala global, convocada pelo movimento internacional Fridays For Future.

“Sabemos que o motivo de termos chegado a este estado das coisas não é da nossa responsabilidade individual, mas do sistema que leva à destruição das sociedades como as conhecemos”, alertam os ativistas climáticos na convocatória da iniciativa.

Os jovens estudantes alertam ainda que “estes impactes são tanto mais difíceis de suportar quando ainda fazemos parte das comunidades exploradas – desde trabalhadores precários, povos indígenas, comunidades racializadas, do Sul Global, pessoas LGBTQ+, mulheres, estudantes que não conseguem pagar as suas propinas…”.

E sublinham que existe “uma maioria cujas vidas estão em risco pela procura incessante de lucro ao invés da preocupação com a sustentabilidade neste planeta”.

Para os ativistas climáticos, “é urgente e é possível proceder a uma transição energética justa, uma transição que faça cortes drásticos das emissões carbónicas a nível global para fazer face à crise climática, mas que não deixa ninguém para trás, garantindo o trabalho digno e a justiça social”.

O movimento Greve Climática Estudantil denuncia os processos de exploração de grandes indústrias poluentes, como a Galp, a Shell, a EDP, e as campanha de greenwashing de empresas que se congratulam por serem “amigas do ambiente”.

Já estão confirmadas ações no Algarve, Alcácer do Sal, Braga, Caldas da Rainha, Guimarães, Lisboa, Leiria, Porto, Santarém, Tejo e Viseu. A restante informação sobre a mobilização será divulgada através da página de internet e redes sociais da Greve Climática Estudantil.

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