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Governo adia novamente aprovação do orçamento da agência Lusa

Apesar das sucessivas promessas e do reforço de verba introduzido nos Orçamentos do Estado, a recusa em assinar o contrato de concessão e, agora, em aprovar o Plano de Atividades e Orçamento, mantém a empresa a funcionar com o orçamento de 2013.
Edifício da Agência Lusa - Foto de Inácio Rosa/Lusa (arquivo)
Edifício da Agência Lusa - Foto de Inácio Rosa/Lusa (arquivo)

“A aprovação do Plano de Atividades e Orçamento para 2017 da Lusa foi hoje adiada pela segunda vez”, noticia a Agência Lusa, clarificando que tal acontece “depois de o Governo ter pedido mais tempo para analisar o documento, segundo a presidente do Conselho de Administração, Teresa Marques.”

Segundo a presidente, a aprovação daquele documento “foi adiada para a próxima segunda-feira {5 de junho]” porque “o secretário de Estado do Tesouro pediu mais uma semana para analisar o documento”.

Assim sendo, esta é a segunda vez que o governo adia o documento que define a política da empresa pública, já que, na primeira reunião de acionistas, em março de 2017, este foi o único ponto adiado.

O orçamento operacional da agência Lusa está congelado desde que o atual governo assumiu funções. No orçamento para 2017, a reversão dos cortes de de 20% de Miguel Relvas apresentada por João Soares não foi aplicada, uma vez que o Contrato de Concessão da agência não foi assinado pelo governo até ao final de 2017.

Na primeira versão do Orçamento do Estado para 2017, o governo reintroduziu os cortes de Miguel Relvas, algo que motivou protestos acentuados por parte da Comissão de Trabalhadores da agência, bem como por parte das forças parlamentares à esquerda. O governo recuou e aumentou a verba mas, novamente, esta não poderá ser efetiva até que a Assembleia Geral de Acionistas da empresa aprove o documento. 


 

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