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Go Natural: marca do grupo Sonae despede precários depois de lhes impor férias

A denúncia chegou ao portal despedimentos.pt e dá conta, também, que a Go Natural tem pagamentos em falta relativos a férias não gozadas.
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Estabelecimento da Go Natural, Imagem Google Street View

Segundo denúncias que chegaram ao portal despedimentos.pt, a Go Natural está a despedir os trabalhadores precários, tendo decidido encerrar várias lojas a 16 de março, enviando trabalhadores e trabalhadoras para casa por tempo indeterminado.

“Quando os trabalhadores procuraram saber mais informações sobre a evolução da situação, foram surpreendidos com uma inesperada mensagem enviada pela empresa: “neste momento estás de férias, como a restante equipa”. Os denunciantes relataram que, alguns dias depois, começaram a receber cartas a comunicar a rescisão dos contratos, afetando pessoas que ainda estavam em período experimental ou que já tinham assinado vários contratos a prazo. Além de férias forçadas, acusam ainda a Go Natural de pagamentos em falta relativos a férias não gozadas.

A marca de restaurantes e supermercados Go Natural pertence à sociedade Go Well e é detida em 51% do capital pela SONAE, grupo que anunciou recentemente uma ampliação da parceria nacional com a Glovo e lucros de 165 milhões de euros relativos ao ano de 2019. O portal despedimentos.pt salienta que, desta forma, ficou “clara a estratégia de aproveitar a crise sanitária para aprofundar a externalização e a precarização da sua força de trabalho”.

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