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GEOTA apresenta propostas para a reforma florestal

O grupo ambientalista GEOTA apresentou cinco propostas estratégicas para a reforma da floresta: espécies autóctones, alteração da estrutura das florestas, promoção do associativismo florestal, mais gestão pública e formação para a cidadania.
O GEOTA quer que se promova o associativismo florestal com o argumento de que “em áreas onde predomina o minifúndio, o associativismo é indispensável para uma gestão adequada”, lê-se no conjunto de orientações apresentadas.
O ambientalistas defendem ainda a aposta nas espécies nacionais como “carvalhos, sobreiros, azinheiras, castanheiros, nogueiras, cerejeiras, pois estão ecologicamente bem adaptadas ao território e têm grande potencial económico”.
Uma das medidas que podem ser tomadas a curto prazo, segundo o GEOTA, é dar por concluído o cadastro florestal. Os ambientalistas exigem que se cumpra a lei para a prevenção de incêndios, corrigir falhas no dispositivo, rever a lei do eucalipto e “desmontar interesses económicos associados aos incêndios florestais”.
Por último, defendem que a promoção da “literacia sobre a floresta e a cidadania” deve fazer parte da reforma florestal, tendo em conta que “a maior parte da população portuguesa tem hábitos urbanos, mesmo quem vive em áreas designadas 'rurais'".
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