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Funcionários judiciais denunciam violações do direito à greve

Numa ação reivindicativa em Faro, na sequência das greves que se arrastam desde 5 de Novembro, os funcionários judiciais denunciaram atropelos ao direito à greve em várias comarcas
Foto de Roberto Venturini/Flickr

A greve dos funcionários judiciais que começou a 5 de Novembro vai continuar até às negociações agendadas para o próximo dia 22. Os trabalhadores exigem a revisão da carreira, o descongelamento das promoções e a contratação de mais de mil funcionários uma vez que, segundo o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Judiciais, Fernando Jorge, em declarações à SIC, a falta destes nos tribunais de todo o país tem atrasado os processos judiciais.

Os dirigentes sindicais têm denunciado sucessivos atropelos ao direito à greve devido à forma como várias comarcas estão a marcar os serviços mínimos e apresentaram já queixas à Procuradoria Geral e Conselho Superior da Magistratura. Em comunicado, o Sindicato repudia esta situação e classifica-a como “uma recorrente atitude de coação e pressão”.

Este processo reivindicativo teve o seu momento alto no passado dia 14 com uma greve em todo o país que contou com uma adesão estimada na ordem dos 95%.

Na terça-feira é a vez dos juízes começarem um processo de greves intercaladas, com 21 dias de paralisação ao longo dos próximos meses, até outubro de 2019.

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