You are here
Fernando Rosas envia saudação fraterna ao povo da Catalunha
No comício desta quarta-feira, no âmbito da campanha autárquica do Bloco, Fernando Rosas voltou a subir ao púlpito da Incrível Almadense, para falar da situação da Catalunha, no dia em que a polícia espanhola lançou um assalto ao governo catalão. A Guardia Civil deteve 14 pessoas, entre as quais altos cargos do governo autónomo, procedeu a buscas nos departamentos de Economia, Exterior, Trabalho e Governação, no quadro da investida contra o referendo independentista marcado para 1 de outubro.
"Quero daqui lançar uma saudação fraterna ao povo da Catalunha, em luta pelo direito à autodeterminação, pelo direito de escolher, através de uma consulta referendária, o seu futuro como nação", disse Rosas, deixando uma "saudação ao povo catalão e às esquerdas catalãs que se batem contra a repressão policial ordenada pelo Governo da direita espanhola".
Fernando Rosas condenou o "esforço desesperado" das autoridades espanholas "para impedir, pela força policial, o debate público sobre o referendo".
"O que está em causa na Catalunha é a liberdade de expressão e de reunião dos catalães. Um abuso autocrático e antidemocrático do Governo do Partido Popular, como sempre, inspirado num nacionalismo agressivo, insolente, diretamente bebido das mais sinistras tradições da ditadura franquista", criticou.
“Compete-nos, ombro a ombro, lutar com o povo catalão pelo direito democrático a decidir”
Na opinião de Rosas, a questão do momento não se prende com o eventual resultado do referendo da Catalunha: "Não especulamos sobre o resultado do referendo, compete-nos, ombro a ombro, lutar com o povo catalão pelo direito democrático a decidir”.
Terminou o seu discurso dizendo “Viva a Catalunha Democrática", perante o aplauso das pessoas presentes no comício bloquista.
Fernando Rosas começou o seu discurso, referindo-se às eleições autárquicas em Almada e afirmando-se "seguro de que a votação levará Joana Mortágua à câmara municipal". "Sempre entendi, contra os que pretendem reduzir as eleições autárquicas a uma espécie de tecnicidade da política, entregue a alguma cacicagem local, que estas eleições autárquicas são indissociáveis das grandes escolhas da política nacional e até dos abalos da situação internacional", enfatizou.
Add new comment