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Faltam enfermeiros para atingir vacinação em massa
As autarquias preparam-se para colocar no terreno os centros de vacinação em massa, na sequência do apelo da “task-force” para o reforço da vacinação na segunda fase do plano, com início em abril. O jornal Público contactou algumas das maiores autarquias e revela como estão a tentar ultrapassar o problema da falta de enfermeiros para preencher as necessidades. Em muitos casos, os centros de saúde não conseguem assegurar as equipas de enfermeiros e médicos necessárias ao funcionamento destes novos postos de vacinação, o que pode comprometer o seu funcionamento.
“Já estávamos em défice antes da pandemia. Sem reforço, vai ser difícil assegurar a vacinação sem afetar a atividade assistencial normal”, diz ao Público o presidente da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar. Diogo Urjais acrescenta que os enfermeiros dos centros de saúde já estão neste momento a fazer horas extraordinárias, incluindo ao fim de semana, para poderem vacinar a população na primeira fase do plano.
Entre as autarquias contactadas, há as que estão a contratar enfermeiros para os seus quadros, como é o caso de Cascais, ou de forma temporária, nos casos de Gaia e Lisboa, enquanto Sintra está a recrutar farmacêuticos através de um protocolo com a Associação Nacional de Farmácias. Em Loures, a autarquia quer abrir um segundo posto extra de vacinação, mas ainda espera resposta do Estado Central sobre a existência de uma segunda equipa de enfermagem para assegurar esse posto. No porto, serão os enfermeiros do laboratório Unilabs a assegurar a vacinação no formato drive thru (sem sair do carro).
A task-force também está a estudar a integração das farmácias no esforço de vacinação, tendo em conta os quatro mil farmacêuticos aptos a vacinar, nas contas da direção da Ordem dos Farmacêuticos.
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