A empresa fundada em 1994 faz parte do chamado “cluster” da indústria automóvel da Guarda e tem neste momento pouco mais de cem trabalhadores ao seu serviço na unidade de Vila Cortes do Mondego, no concelho da Guarda. A unidade produz cabos e componentes para marcas como a BMW, Daimler, Renault, Nissan, entre outras.
A falta de contratos e encomendas faz agora surgir a ameaça de deslocalização da produção para outras unidades do grupo, por exemplo na Alemanha. A empresa já encetou um despedimento coletivo de 40 trabalhadores em outubro e “há uma grande inquietação em relação à manutenção dos postos de trabalho dos restantes e do impacto dessa situação nas suas famílias”, denuncia o Bloco na questão enviada ao ministro Vieira da Silva.
Para os deputados bloquistas José Soeiro e Isabel Pires, “é fundamental encontrar uma resposta para esta empresa que permita garantir a sua recuperação e a manutenção dos postos de trabalhos, sob pena de se assistir a um enorme flagelo social na região”.
Nesse sentido, o Bloco quer saber que medidas pretende o governo tomar em articulação com os órgãos dirigentes da empresa, “com vista contribuir para a sua recuperação e, assim, para a manutenção dos postos de trabalho”.