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Ex-presidente do Banesto foi novamente detido

O ex-presidente do Banesto, Mario Conde, foi detido hoje em Madrid, suspeito de ter repatriado, a partir da Suíça e do Reino Unido, dinheiro de que se apropriou no banco que liderou. Na operação policial foi também detido Fernando Guash Vega-Penichet, diretor-geral da CaixaBI.
Mario Conde voltou a ser detido. Foto Información Sensible.

De acordo com o “El Mundo”, citado pelo “Observador” a “Operação Fénix” começou de manhã e incluiu buscas a casas e sociedades supostamente criadas pelo ex-banqueiro para esconder os lucros com o dinheiro retirado ao banco, no caso que foi conhecido em 1993, depois de detetadas irregularidades quando Mário Conde era presidente do Banesto.

O jornal espanhol noticia ainda que a detenção foi feita por membros da Unidade de Delitos Económicos e na operação foram detidas mais seis pessoas, entre as quais os dois filhos do ex-banqueiro, Mario e Alejandra Conde Arroyo, bem como o genro de Mario Conde, Fernando Guash Vega-Penichet, que é diretor-geral da CaixaBI, unidade espanhola do banco de investimentos da CGD. Foram ainda detidos Francisco Javier de la Vega Jiménez, Francisco de Asis Cuesta Moreno, María Cristina Fernández Álvarez.

na operação foram detidas mais seis pessoas, entre as quais os dois filhos do ex-banqueiro, Mario e Alejandra Conde Arroyo, bem como o genro de Mario Conde, Fernando Guash Vega-Penichet, que é diretor-geral da CaixaBI, unidade espanhola do banco de investimentos da CGD

Num comunicado enviado por fonte oficial da Caixa Geral de Depósitos, o banco diz que é “completamente alheio”.

"O Banco Caixa BI é completamente alheio às razões pela qual terá sido hoje detido para interrogatório Fernando Guash Vega-Penichet, responsável pela Sucursal do Caixa Banco de Investimento em Espanha”, lê-se no comunicado.

Recorde-se que em julho de 2002, Mario Conde foi condenado pelo Supremo Tribunal a 20 anos de prisão, uma pena que foi depois reduzida, por apropriação indevida de bens, fraude e falsificação de documentos, durante os anos em que geriu o Banco Espanhol de Crédito.

O ex-banqueiro foi preso pela primeira vez em 1994, por gestão danosa no Banesto. Saiu em liberdade condicional em 1999, depois de vários recursos que levaram à redução da pena. No momento em que foi afastado da presidência do conselho de administração do Banesto, a instituição ficou com um buraco financeiro de 2700 milhões de euros, o que obrigou à intervenção do Banco central espanhol.

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