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Estivadores acusam empresa do Porto de Setúbal de violar acordo
"A postura que a Sadoport está a adotar com a anunciada contratação de um trabalhador externo ao grupo de trabalhadores abrangidos pelo Contrato Coletivo de Trabalho (CCT), e fora das regras relativas a esta matéria, constitui uma violação flagrante do CCT que coloca em causa o clima de paz social no Porto de Setúbal", afirmou à agência Lusa o presidente do SEAL - Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística.
A empresa do grupo turco Yilport admite que contratou um trabalhador fora do grupo de estivadores das empresas de trabalho temporário a operar no Porto de Setúbal, mas alega que o pode fazer, pois o CCT restringe a preferência àquele universo de trabalhadores apenas nos casos das contratações sem termo certo.
As explicações da Sadoport não convencem o sindicato, que enviou uma carta à empresa dando até segunda-feira para que a situação possa ser corrigida. Caso contrário, o SEAL vai preparar formas de luta que podem passar por uma "paragem no Porto de Setúbal apenas nas empresas do grupo Yilport”, afirmou António Mariano.
A resposta dos estivadores será dada num plenário na manhã da próxima segunda-feira.
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