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Estivadores acusam empresa do Porto de Setúbal de violar acordo

A contratação de um trabalhador externo para a empresa Sadoport levou o Sindicato dos Estivadores a avisá-la de que está “a pôr em causa o clima de paz social no Porto de Setúbal”.
Estivadores em Setúbal.
Estivadores em Setúbal. Foto SEAL/Facebook

"A postura que a Sadoport está a adotar com a anunciada contratação de um trabalhador externo ao grupo de trabalhadores abrangidos pelo Contrato Coletivo de Trabalho (CCT), e fora das regras relativas a esta matéria, constitui uma violação flagrante do CCT que coloca em causa o clima de paz social no Porto de Setúbal", afirmou à agência Lusa o presidente do SEAL - Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística.

A empresa do grupo turco Yilport admite que contratou um trabalhador fora do grupo de estivadores das empresas de trabalho temporário a operar no Porto de Setúbal, mas alega que o pode fazer, pois o CCT restringe a preferência àquele universo de trabalhadores apenas nos casos das contratações sem termo certo.

As explicações da Sadoport não convencem o sindicato, que enviou uma carta à empresa dando até segunda-feira para que a situação possa ser corrigida. Caso contrário, o SEAL vai preparar formas de luta que podem passar por uma "paragem no Porto de Setúbal apenas nas empresas do grupo Yilport”, afirmou António Mariano.

A resposta dos estivadores será dada num plenário na manhã da próxima segunda-feira.

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