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“Estado deve assumir controlo de Novo Banco porque já o pagou”

No final de uma sessão pública sobre o Orçamento do Estado para 2016, que teve lugar em Évora, Catarina Martins afirmou que o Novo Banco “é estratégico para a economia portuguesa e o Estado deve assumir o seu controlo porque já o pagou”.
Catarina Martins na sessão pública "O que traz o Orçamento? O que quer o Bloco?", no salão nobre do Teatro Garcia de Resende, em Évora. Fotografia de Nuno Veiga/Lusa

A porta-voz do Bloco lembrou que o Novo Banco “tem quatro mil milhões de euros de dívida pública”, que não se consegue reaver, e “uma grande quota de mercado de PME’s (pequenas e médias empresas), que é onde há a maior parte do emprego em Portugal”.

“As pessoas ouvem dizer ‘nacionalizar o banco’ e podem pensar que é preciso comprar o banco. Não é preciso comprar, nós já lá pusemos dinheiro público e ele já foi pago”, afirmou Catarina Martins, defendendo “o controlo público e uma estratégia pública” para o Novo Banco.

Catarina Martins recordou que “estava planeada a venda do banco” e que a mais recente “data limite era agosto de 2016”, mas ressalvou que “o Governo já garantiu que não o fará tão cedo”.

“Essas garantias são ainda poucas, nós continuamos a defender que o Novo Banco não deve ser vendido, porque senão vamos acabar por dar os quatro mil milhões de euros que já lá pusemos ao Santander ou a outro equivalente”, sublinhou.

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