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Esquerda Unitária qualifica sanções como “ilegítimas e inaceitáveis”

O grupo da Esquerda Unitária (GUE/NGL) no Parlamento Europeu condenou esta terça-feira "o processo de chantagem e interferência política e económica" das instituições europeias em Portugal e Espanha, qualificando como "inaceitáveis" eventuais sanções por défice excessivo.
Os eurdeputados do Gue/NGL qualificam as declarações de Schäuble e Dombrovskis como "deploráveis". Foto Flickr

Em comunicado assinado, entre outros, por Marisa Matias do Bloco e João Ferreira do PCP, o GUE/NGL afirma rejeitar "o processo em curso de interferência e chantagem política e económica pelas instituições da União Europeia (UE), particularmente a Comissão Europeia, contra Portugal e Espanha e os seus povos", noticia a Lusa.

"Condenar o povo"

Os deputados europeus do GUE/NGL afirmam ser “inaceitável” que a questão seja "instrumentalizada de modo a reverter os avanços conseguidos pelo povo português nos últimos meses" e qualificam como "deploráveis" as declarações do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, e do comissário europeu para o Euro, Valdis Dombrovskis, "sobre as políticas do governo português".

A deputada bloquista Marisa Matias disse que "as sanções nada têm que ver com metas ou consolidação orçamental, são políticas e têm como objetivo condenar o povo português".

Os parlamentares do GUE/NGL consideram também que as chamadas sanções, independentemente de serem concretizadas através da suspensão de fundo comunitários, multas ou de uma forma simbólica são "ilegítimas e inaceitáveis".

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