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Espanha: a Manada violou, o Supremo agravou a pena do grupo
A violação de uma jovem por cinco homens que se auto-proclamavam como “La Manada” nan madrugada de 7 de julho de 2016 nas festas de São Firmino, em Pamplona, gerou indignação na sociedade espanhola.
A indignação aumentou quando foi conhecida a sentença do Tribunal Superior de Justiça de Navarra que considerou que não tinha havido violação, apenas abuso sexual, condenando-os a nove anos de prisão e não às penas de entre 22 a 25 anos pedidas pelo Ministério Público. Nas considerações dos juízes lia-se que a vítima não se tinha debatido o suficiente. Um dos magistrados chegou mesmo a pedir a absolvição afirmando ter havido “excitação sexual” da vítima.
A vítima tinha explicado em tribunal que não se debateu porque estava em “estado de choque” e sem saber o que fazer.
Esta sexta-feira a decisão tomada em Navarra foi revertida. A decisão do Supremo é de que a Manada cometeu um “delito continuado de violação” com as agravantes de tratamento vexatório e de atuação combinada. A pena dos acusados foi aumentada para 15 anos de prisão. Um dos homens, Antonio Manuel Guerrero Escudero, foi condenado a mais dois anos por roubo com intimidação.
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